Para lembrar que este ano, vai exigir mais gestão das empresas.
Nos últimos meses, as médias empresas precisaram se reinventar, visto que a pandemia trouxe impactos sem precedentes. Ela teve que competir com a estrutura e fluxo de caixa das grandes, isso sem mencionar o nível de maturidade em gestão e o acesso ao crédito.
Este ano, é preciso aprender com os últimos eventos no mundo, sempre com intuito de melhorar a gestão. A questão é: o que será preciso para garantir resultados positivos? A gestão nas médias empresas possui um papel fundamental para que tudo ocorra dentro do previsto, mesmo com fatores externos que possam surpreender.
Entre os desafios, um alinhamento estratégico claro entre a alta administração, uma cultura implementada de ambidestria, um eficiente desdobramento de metas e gestão de processos, alinhado a um desenvolvimento das lideranças são alguns dos desafios de gestão que colocarão as médias empresas no rumo de atingir novos patamares de resultados!
Driblar a recessão econômica
A recessão econômica é um fato, já que há pouco dinheiro circulando e o nível de investimentos está baixo.
O aumento do dólar e das commodities influencia e faz com que os preços se elevem. Somado a isso, há um aumento da inflação acima do projetado, elevando os custos de produção. O desemprego e a insegurança financeira também contribuíram para diminuir o poder de compra.
A soma destes diferentes fatores que afetam a economia de forma negativa precisa ser considerada. A possibilidade de haver uma falência corporativa é grande e a reinvenção é a única maneira de tentar se manter competitiva. A questão é: como fazer a média empresa lidar com essa situação e sair vitoriosa?
Não há segredo. Um bom alinhamento estratégico e uma cultura de melhorias e inovações focadas em resultados são os “antídotos” a esse cenário.
Em termos de estratégia, quais oportunidades podemos considerar na continuidade a médio e longo prazo da organização? Dentre alternativas estratégicas, as médias empresas podem recorrer às parcerias, como muitas vezes fizeram no passado.
Não era raro ver empresas do setor logístico com crescimento baixo ou do setor de construção, quase estagnadas. Elas aproveitaram o momento de crise e se destacaram, pois, além de haver um aumento na procura por esses serviços, ofereçam soluções mais interessantes que as das concorrentes.
Na construção, as construtechs se uniram às construtoras tradicionais para agregar softwares que aumentassem as vendas, além da ampliação de ofertas das residências inteligentes e construções verdes.
Já num plano mais tático, é importante que a empresa pense em inovações com foco em resultados e no cliente. Nesse sentido, a possibilidade de investir em tempos difíceis pode ser a melhor saída, principalmente ao incluir em seu portfólio produtos ou serviços que atendam às necessidades do mercado. Será necessário que a gestão pense em novas soluções ou reformule as já existentes.
A inovação é importante, mas a contínua melhoria dos processos igualmente. Exemplo disso é que dentre as ações adotadas pelo setor logístico houve a automatização de processos que, aliado a uma nova oferta de serviços que rivalizem diretamente com os Correios, tornou as empresas uma alternativa viável especialmente para players de e-commerce.
Encontrar maneiras de driblar a crise sem precisar mudar de segmento será um grande desafio. Um alinhamento estratégico aliado a uma cultura de ambidestria (melhorias e inovações) trará para as empresas um diferencial competitivo.
Fonte: https://midfalconi.com/
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