5 tendências de RH para 2021 que você precisa saber

5 tendências de RH para 2021 que você precisa saber

O que veio para ficar, pós-covid.

Antes de mais nada, podemos começar este conteúdo dizendo que a maioria das predições feitas para a área de RH em 2020 acabaram sendo bastante diferentes da realidade. Em 2019, era bastante improvável prever tudo que aconteceu nos últimos meses e o que ainda está por vir em relação aos desafios da área de Recursos Humanos. As mudanças serão inúmeras por longos períodos, até que tudo se normalize novamente, e o RH tem, cada vez mais, um papel decisor para que as empresas continuem se mantendo erguidas, mesmo em meio a tantas crises e superações. 

É essencial analisar tudo que aconteceu neste ano atípico de pandemia: os colaboradores foram colocados à prova de seus desejos, de suas forças de vontade e, acima de tudo, de suas resiliências para enfrentar as adaptações que rapidamente o coronavírus impôs a mais de 60% das empresas do país. A grande probabilidade é que muito ainda se transforme e se descubra para que o RH consiga melhorar ainda mais a experiência dos profissionais e as demandas dentro das empresas, mas, para isso, criamos uma lista com 5 das maiores tendências da área de Recursos Humanos!

O trabalho híbrido já é uma realidade (e necessidade)

Não é preciso ir muito longe para começar a perceber que os colaboradores já enxergam o trabalho híbrido (metade da semana no escritório e a outra restante em casa) como uma necessidade, seja para sua melhor produtividade quanto para a própria saúde mental. Diversas pesquisas no LinkedIn apontam que mais de 90% dos profissionais que tiveram de fazer essa adaptação à rotina mista preferem e gostam do novo modelo. 

Há pouco tempo, essa possibilidade era vista como apenas isso mesmo: uma possibilidade. Agora, já é possível dizer que é o “novo normal” e o futuro de muitas organizações que estão se apropriando cada vez mais das transformações que a pandemia trouxe. 

Segundo uma pesquisa do Gartner, 80% das empresas pretendem manter o trabalho remoto e/ou híbrido mesmo após esse período de indecisão em relação à reabertura ou não da economia. 2021 provavelmente significará encontrar o meio-termo e uma abordagem remota que funcione para todos, tanto para os empregados quanto para os empregadores.

Employer Experience em FOCO!

Para explorar ainda mais o cenário de mudanças, leve sua mente de volta ao mundo pré-COVID por alguns minutos: imagine que um novo colaborador se unirá à sua organização. Após passar pelo processo de seleção, ele (ou ela) conhece algumas pessoas pessoalmente durante as rodadas de entrevista e, eventualmente, aceita sua oferta de trabalho.

Em seu primeiro dia, como parte da integração e orientação de novos funcionários, ele vem ao escritório e é apresentado ao seu novo time. Há flores e bolo, e ele encontra seu laptop, por exemplo, embrulhado em sua mesa. O seu gerente também está presente e toda a equipe vai almoçar para comemorar sua entrada na empresa.

Agora, imagine todo esse processo, mas sem todas as interações da vida real. Como teria sido a experiência se fosse 100% online? Haveria essa ligação da mesma forma com os colegas sem almoços, cafés e fofocas de escritório?

O RH terá que redesenhar toda a jornada do colaborador e medir a experiência virtual do profissional para que façam sentido nesse novo modelo de trabalho atual. Elementos como equilíbrio entre vida profissional e pessoal, bem-estar, conexão e colaboração serão cruciais, tanto para a satisfação do funcionário quanto para a otimização dos resultados comerciais.

A tecnologia veio para ficar, de uma vez por todas

A pandemia teve um papel de catalisadora numa transformação que já vem acontecendo há décadas: a revolução digital. Empresas de diversos nichos precisaram se adaptar rapidamente à inovação e se apropriar, sem estudo prévio, de ferramentas que possibilitassem que suas tarefas pudessem ter uma continuidade, dentro ou fora do escritório – e o RH foi uma das áreas que mais precisou dessa adaptação abrupta. 

Tanto a digitalização quanto a automação garantem que o profissional de RH maximize a eficiência de suas tarefas. Considere, por exemplo, uma rede de supermercados que mantém dados em papel dos registros de seus funcionários. Agora, pense em uma indústria que passa por uma alta rotatividade quanto tempo um profissional de RH desperdiça  simplesmente vasculhando a papelada de todos que já passaram por lá? Imagine a frustração e as dores de cabeça que a perda de um contrato poderia causar.

Fazer a transição necessária para essa tecnologia leva não só a uma melhor experiência do funcionário e maior personalização como, principalmente, a otimização das funções dos profissionais e armazenamento de informações valiosas em nuvem – e não em papel.

 Força de trabalho externa

Não há dúvidas de que COVID-19 trouxe diversas incertezas econômicas, fazendo com que muitos trabalhadores perdessem seus empregos e as empresas reconsiderassem seus modelos de contratação.  Os autônomos oferecem aos empregadores mais flexibilidade em termos de contrato e gerenciamento e, por isso, a tendência é que mais organizações expandam o número de trabalhadores terceirizados que contratam. 

Segundo algumas pesquisas de consultorias focadas no mundo empresarial, como a JLL Consulting, mais de 80% da força de trabalho das empresas, até 2030, será formada por freelancers ou profissionais autônomos. Para 2021, isso significa que as áreas de RH precisarão pensar em recursos adicionais para atrair trabalhadores freelancer em potencial e, ainda assim, conseguir reter aqueles contratados. 

Além disso, o RH também precisará enfrentar alguns outros desafios, tais quais: descobrir como as métricas de desempenho e os benefícios se aplicam aos profissionais que não trabalham para a empresa em tempo integral.

Dados, dados e… mais dados: People Analytics 

Agora, mais do que nunca e graças ao avanço (forçado) da tecnologia, o People Analytics chegou para ficar! No último relatório do LinkedIn Global Talent Trends, o People Analytics foi apontado como a segunda das quatro principais tendências que moldam a forma como as empresas atraem e retêm talentos. 

O estudo ainda apresenta uma série de descobertas interessantes, como uma estimativa de que, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 242% nos perfis do LinkedIn de profissionais de RH com habilidades de análise de dados, mas que apenas 29% deles acreditam que suas empresas são boas em capitalizar os insights da análise de pessoas.

Apesar disso, é visível o número de organizações que já começou a implementar a cultura de Dados sobre Pessoas em sua gestão e já consegue visualizar (e mensurar) os bons frutos que contratar, desenvolver e reter os talentos através de informações objetivas, cientificamente comprovadas e assertivas podem trazer ao negócio. 

Em média, um funcionário mal alocado gera mais de 14 mil reais de prejuízo único. Imagine o que, em tempos de incerteza econômica e financeira, é possível fazer com esse dinheiro? Só no Brasil, mais de 82 bilhões de reais são gastos em contratações erradas anualmente. 

O People Analytics veio, de vez, para mudar isso e levar a inovação para dentro de todos os processos, sejam eles de Recrutamento e Seleção ou Desenvolvimento de profissionais. Em tempos de pandemia, ter como base informações corretas e sem subjetividades sobre os colaboradores é uma carta na manga essencial que os RHs possuem para enfrentar os desafios que ainda estão por vir e não só mais uma tendência. 

Fonte: https://grougp.com.br/blog/5-tendencias-de-rh-para-2021-que-voce-precisa-saber/

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